Você sabia que existe mais de um tipo de adubação? Aqui vamos explicar a diferença entre dois tipos distintos: adubação de correção e adubação de manutenção.
Após a análise e correção do solo, o próximo passo é seguir para recomendação de adubação. Deve-se analisar as faixas de classificação de acordo com os teores de cada um dos nutrientes no solo, por meio da interpretação, classificando-os em: muito baixo; baixo; adequado; médio; e alto.
A partir daí, devemos analisar os dois tipos de adubação a seguir: CORREÇÃO x MANUTENÇÃO!
ADUBAÇÃO DE CORREÇÃO 🡪 tem como função corrigir a fertilidade do solo para padrões pré-estabelecidos. Busca transformar um solo com baixa fertilidade em um solo fértil e repõe os níveis de nutrientes do solo, criando melhores condições para o desenvolvimento das plantas.
É utilizada, principalmente, para P e K;
É indicada para solos com faixas do nutriente em muito baixo, baixo e médio;
Mas o que devo levar em conta neste caso?
Devemos observar o nível de fertilidade a ser alcançado!
E o grau de exigência do nutriente pelas culturas que se pretende cultivar na área a ser adubada. Vejamos dois casos de culturas pensadas para determinada área e sua exigência em relação ao P:
Soja, milho, feijão e trigo 🡪 de forma geral, será mais exigente em P, portanto deve-se investir em mais fertilizante fosfatado para o solo.
Pastagem e arroz sequeiro 🡪 culturas menos exigentes em P.
ADUBAÇÃO DE MANUTENÇÃO 🡪 tem como função repor os nutrientes absorvidos pela planta. Compreende as perdas de nutrientes e o que foi exportado pelas plantas.
É indicada para solos com faixas do nível do nutriente em adequado e alto;
Busca atender os diferentes potenciais produtivos das culturas nos diferentes sistemas;
É feita a cada plantio de uma nova cultura;
Mas o que devo levar em conta neste caso?
Devo levar em conta a expectativa de produtividade a ser alcançada!
Para evitar o decréscimo do nutriente no solo e fazer sua reposição. A falta de adubação de manutenção é uma das principais causas de perda de produtividade.
Tendência: quanto maior for a produtividade esperada = maior deve ser a adubação de manutenção, até a máxima produtividade.
OBS.: Sempre devemos interpretar o nível do nutriente baseado na ANÁLISE DE SOLO.
“Sua colheita será resultado da combinação de adubo (conhecimento) + atitude (empenho) no solo (sua vida)”
Daniel Henrique
FONTES: EMBRAPA
SOUSA, D. M. G. de; LOBATO, E. CERRADO: Correção do solo e adubação. EMBRAPA Informação Tecnológica, 2ª edição, 416 p., Brasília – DF, 2004.